domingo, 29 de dezembro de 2013

Como sobreviver á cabine de prova...

Entra lá para dentro e, de repente, não quer acreditar no que vê ao espelho! Para preservar intacta a sua auto-estima, tenha alguns cuidados ao experimentar roupa nova.



Antes de pegar em algumas peças e avançar para a cabina, talvez seja bom pensar primeiro nas seguintes estratégias de defesa.
Cuidado com as luzes. Use a sua experiência. Há cabinas onde a luz é tão intensa e desapiedada que até a Giselle Bundchen está atolada em celulite. Sinceramente, não se percebe qual é a ideia. Está bem, vemos melhor todos os pormenores da roupa, o problema é que assim que os nossos olhos caem na celulite damos um grito de horror, esquecemos completamente as calças que trouxemos para provar e saímos porta fora aos gritos. Enfim, lembre-se das piores cabinas e fuja.
Tenha calma. Há um truque que até os modelos usam: não olhe para o seu reflexo até estar completamente vestida. Em vez de despir as calças, olhar para o espelho, dar um grito de horror e fugir a correr, entre, dispa-se com os olhos baixos, vista o que trouxe para vestir e só então olhe para o espelho.
Escolha a melhor altura. Não compre numa má fase da sua vida. Geralmente, essas fases coincidem com aquelas em que também estamos fisicamente em baixo, que não são as melhores para observar o nosso reflexo num espelho cruel.
Não se culpe. Perceba que, para começar, não vai ser vista àquela luz. Ninguém anda permanentemente com uma lanterna apontada às coxas.
Aprenda a linguagem dos espelhos. Perceba que todos os espelhos sempre disseram a mesma coisa: “És bela, minha rainha, mas a Branca de Neve (a tua irmã, a tua amiga Sónia, a Zezinha da contabilidade) é muito mais bela do que tu.” Problema: isso é você que diz a si própria, o espelho está inocente. Solução: ouça aquilo que o espelho lhe está de facto a dizer em vez dos sons que saem da sua própria cabeça.
Transforme a cabina numa amiga. Aprenda a aceitar o reflexo que a cabina lhe devolve. Temos de perceber que talvez esteja a querer dizer aquilo que não queremos ver. Ou seja, está a ser nossa ‘amiga’, embora nos possa dar vontade de chorar. Mas os verdadeiros amigos são assim mesmo, dizem-nos as verdades na cara… Portanto, perceba que se ela lhe diz que se vêem todas as suas pregas de gordura com aquela T-shirt justa, o melhor mesmo é deixá-la na loja. Dito isto, pense que a culpa é sempre, sempre da T-shirt. Ela é que está mal feita, não somos nós.
Evite a terapia. Não compre roupa porque precisa de conforto, mas porque precisa de roupa. Uma cabina impessoal e um espelho impiedoso nunca foram conforto para ninguém e o mais normal é sair de lá pior do que entrou.
Teste pouco de cada vez. Não experimente muita coisa ao mesmo tempo. Se entrar com sete peças, à terceira já está farta, suada, cansada, com vontade de se ir embora, e o mais provável é achar que tudo lhe fica mal.
Experimente sempre. Apesar de tudo isto, mesmo que não lhe apeteça mesmo nada enfrentar outra vez o inimigo, nunca leve nada sem ter passado primeiro pela cabina de provas.

Créditos: http://activa.sapo.pt/moda/consultorio/2013-07-26-moda-como-sobreviver-a-cabine-de-prova

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